Dionisio Ateliê contará com uma galeria exclusiva na exposição!
Dionisio Ateliê convida Maddu Magalhães e Casa NFT com Barbara Goy, Paulo Bruno e Micha.
É com entusiasmo que convidamos artistas a se juntarem à exposição "Para Falar de Amor", um evento que transcende a mera exibição de obras, tornando-se um manifesto da expressão e vivência do amor em suas múltiplas facetas.
A curadoria deste projeto tem como objetivo criar um diálogo profundo entre os trabalhos apresentados e a história do Noviciado Nossa Senhora das Graças, um espaço que, após 15 anos de abandono, ressurge como um vibrante polo cultural. Com uma arquitetura neoclássica rica em simbolismo, o convento é o cenário ideal para explorar as emoções e as narrativas que nos conectam.
O Dionísio Ateliê se dedica a fomentar a criação artística, incentivando projetos inovadores, instalações impactantes e murais que reflitam a essência contemporânea. Acreditamos que a arte é uma poderosa ferramenta de transformação e reconexão, e nossa proposta é reunir uma diversidade de vozes que dialoguem com o tema do amor.
Convidamos artistas, a compartilhar suas visões únicas e a contribuir para esta celebração da criatividade e da emoção. Uma jornada de expressão, onde cada obra será uma nova narrativa, e cada canto do convento se tornará um espaço de descoberta e reflexão.
Juntos, vamos transformar este lugar em um verdadeiro mosaico de sentimentos e histórias, promovendo um encontro significativo entre passado e presente.
CASA NFT
A Casa NFT promove e apoia expressões artísticas, unindo arte e tecnologia para facilitar a criação e exposição dessas produções.
Em 2021, o projeto reuniu, durante seis meses, mais de 70 artistas, que criaram 130 obras em uma mansão modernista de 2.400 metros quadrados no Morumbi, em São Paulo.
O projeto adotou o nome Casa NFT e transformou o espaço em uma grande galeria de arte, que seria demolida — e foi. Mas, antes, todas as obras foram digitalizadas e transformadas em mídias digitais, com a possibilidade de novos usos das imagens, principalmente para exposições e a criação da coleção Casa NFT Fine Arts, com edições limitadas e o registro de autenticidade das obras em NFTs.
O fotógrafo responsável pelas imagens, Bob Fonseca - @bobfonsec, repetirá essa proposta de registros na exposição "Kura.te: Tudo sobre o Amor", com os artistas Bárbara Goy, Michele Micha e Paulo Bruno. A ideia é escrever mais um capítulo deste projeto, que segue em parceria com a Dionisio Ateliê, onde todas as fotografias estarão à venda no formato de prints em Fine Art.
MADDU MAGALHÃES
Há mais de 10 anos, a artista plástica Maddu Magalhães se joga de corpo e alma em cada projeto, usando o DIY e reutilização de materiais como ferramenta para criar um universo onde arte e vida se encontram. Onde a autodescoberta vira expressão.
Sua arte ecoa com a urgência de um mundo mais consciente, despertando em quem acompanha sua jornada uma nova forma de ver e sentir.
Caminhos Internos:
A Espiral do Autoconhecimento
A exposição "Caminhos Internos" é uma jornada visual pelas camadas do autoconhecimento, da aceitação e do despertar espiritual. As obras aqui expostas representam as voltas da espiral que cada um percorre em sua busca pela compreensão mais profunda de si mesmo e da relação com o divino.
Em um primeiro momento, a clareza parece surgir — acreditamos ter entendido o sentido do amor, da paz e da aceitação. As imagens e formas sugerem uma promessa de simplicidade, como se a trajetória entre o eu e o entendimento do amor fosse linear. No entanto, conforme avançamos, o caminho revela que o verdadeiro entendimento não é uma experiência puramente mental ou psicológica.
Não é à toa que alguém como Sócrates tenha deixado uma dica preciosa, resumida na célebre frase: “só sei que nada sei”. Caminhar com passos impregnados dessa afirmação nos conduz a uma experiência VIVA com a própria Vida. É essa profunda e poderosa aceitação da própria ignorância, da perfeita imperfeição, que abre o caminho para a percepção da presença divina. A sabedoria, então, não está na certeza, mas na abertura para o desconhecido.
Cada passo, cada textura, cada obra nos lembra que não é a mente cotidiana que nos guia para o amor e a fé. Ao contrário, são os passos silenciosos que damos, um a um, desvendando novas perspectivas, e nos permitindo questionar as certezas mais arraigadas. Isso é o que nos aproxima da essência primordial da Vida — sua perfeição latente, sua beleza infinita. O convite desta exposição é para que o espectador caminhe, junto com as obras, por esse percurso de descoberta, onde cada camada desvelada é um novo aprendizado e cada olhar uma nova oportunidade de perceber um pouco mais a Vida.
Venha, permita-se ver além da superfície. Deixe que as cores, os traços e os espaços conduzam você a uma relação mais íntima com a sua própria jornada interior.
PAULO BRUNO
Paulo Bruno é um artista plástico apaixonado por tipografia abstrata e mora na vibrante cidade de São Paulo. Sua jornada artística foi fortemente influenciada pela estética do graffiti e do design.
Desde cedo, ele desenvolveu um fascínio pela expressão artística e pela capacidade da tipografia de transmitir emoções e ideias de forma única. Sua paixão pelo graffiti lhe proporcionou uma compreensão profunda da cultura urbana, suas formas orgânicas e a energia pulsante das ruas.
Ele é formado em Design pela Escola Técnica de São Paulo e, ao longo dos anos, mergulhou em técnicas diversas, aprimorando sua habilidade em criar obras que combinam elementos abstratos com letras tipográficas. Sua abordagem artística é um reflexo da fusão entre o caos e a ordem, onde a tipografia se entrelaça com formas abstratas, criando uma narrativa visual intrigante e impactante.
Através de seu trabalho, ele busca não apenas criar belas composições, mas também transmitir mensagens e provocar reflexões. Acredita que a arte tem o poder de inspirar, questionar e conectar pessoas de diferentes origens e perspectivas.
Ele espera que todos mergulhem em sua arte e encontrem inspiração nesse mundo tipográfico abstrato que cria.
Sobre a obra: AMOR
Te convido a vivenciar um amor imersivo, por todos os lados, no chão e no teto, o meu amor está carimbado, amor esse que acalenta e me deixa diferente, fácil seria amar quem me ama, quem me compreende, mas e você aí…me entende?
Eu escolhi amar a todos nesse momento, abraçar, sentir e até mesmo te ouvir, ouvir seu coração que às vezes grita, mas ninguém se agita.
Amor não é só um sentimento, amor também é uma escolha, amor é construção, amor também é perdão e, por falar nisso, não tome cuidado com meu chão, eu escolhi colocar meu amor ai!
Que você sinta meu amor te abraçando, todo meu sentimento te inundando, não tome cuidado com nada, apenas com o meu amor!
E se por algum motivo o meu amor em algo faltar, o que vem de Deus te acolherá!
BÁRBARA GOY
Bárbara Goy, uma artista visual autodidata, nasceu e vive em São Paulo (Brasil).
Sua jornada nas Artes começou em 2000 através de telas e, em 2008, no meio do graffiti.
Atualmente, suas obras apresentam uma estética poética, que se divide entre o abstrato e o figurativo, com o uso de cores saturadas e traços fortes que envolvem o místico, a natureza e o feminino. Goy também atua como produtora cultural em diversos projetos por São Paulo, tais como: Participação de 4km na Copa do Mundo de 2014, Intervenção na Avenida 23 de maio e Ilustração do Túnel da Noite.
"As cores têm o poder de influenciar nossas emoções, percepções e até mesmo nosso comportamento. Cada cor transmite uma mensagem diferente e pode afetar nosso humor de maneiras distintas."
Sobre a obra: ESPAÇO GOY
Comecei a fazer a palavra AMOR quando devolvi Bruno (meu filho) pra Deus
Ele faleceu em 2020
Bruno nasceu 11:11 no dia das mães, em 1997
Gabriel (meu segundo filho ) nasceu dia 11
O número 11 está presente na minha vida desde sempre
Descobri um câncer de mama em 2023 (já estou curada) operei duas vezes
As duas operações foram dia 11 e às 11:11 da manhã foram me buscar no quarto
Tinha apenas um médico me esperando - o nome dele era BRUNO
Eu vejo o amor de muitas formas
Tive uma relação abusiva durante anos (um amor controlador e narcisista)
Tenho o amor genuíno dos meus filhos
Tenho amor dos meus irmãos Chico, Bia Carol e Léo
Dos meus pais José e da Senhora Sônia
Das minhas sobrinhas
Dos meus amigos e amigas
São tantos amores
E, pra mim, tudo é e começa no amor e todos são sufocantes de alguma forma.
“Se não fosse a arte, eu não estaria aqui“.
MICHA
Micha é uma artista visual autodidata, mãe, muralista e cenógrafa, nascida e criada em São Paulo, Brasil. Influenciada desde cedo pelos livros de genética e anatomia de sua mãe bióloga e cientista, ela encontrou sua verdadeira paixão nas artes visuais. Após se formar em publicidade e concluir uma pós- graduação,fez parte de um grupo de estudo de arte liderado pelo artista Tinho (Walter Nomura) por 10 anos. Em 2010 se reconhece como artista profissional e, desde então, está em constante evolução em sua carreira artística participando de grandes projetos ,exposições contemporâneas e de arte urbana. A linguagem de suas obras é uma expressão poética e questionadora, explorando o interior do ser e temas que pincelam a psiquê, neurociência e anatomia humana, com teor sensorial, aborda questões existenciais, dualidade, conflitos e feminismo, que estão presentes em suas pesquisas. Seu trabalho, se destaca pela expressão do coração humano como simbolismo central em algumas peças, reflete não apenas uma forte identidade artística, mas também seu compromisso com a pesquisa científica, especialmente em colaboração com o Instituto Heart Math (EUA), onde estuda os mistérios, influências e descobertas desse protagonista. Sua extensa trajetória inclui participação em exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior, bem como prêmios em salões de arte, projetos urbanos ,culturais e sociais ,bienais e residências artísticas internacionais.
Conexões do Pulsar: Reflexos do Coração
A obra propõe uma imersão sensorial em um espaço onde os corações se conectam, não apenas por formas, mas pelas energias invisíveis que nos cercam. As linhas que se entrelaçam ao redor das paredes representam as ondas eletromagnéticas, invisíveis, porém presentes em cada pulsar. Elas são a manifestação das forças que nos unem e conectam em redes emocionais e biológicas, ecoando o ritmo vital que sustenta a existência.
A iluminação vermelha, suave e envolvente, cria um ambiente de introspecção e simboliza o sangue que flui, o calor da vida. O coração centralizado, é protagonista. Revestido em espelhos, refletem não apenas o ambiente, mas também a experiência de quem o observa. Ele revela, em cada fragmento, múltiplas perspectivas e versões do Eu, destacando a relação entre o indivíduo e o coletivo, entre a intimidade do coração e a vastidão das conexões que o transcendem.
Ao caminhar pela sala, o visitante se torna parte da instalação, refletido e conectado, seu próprio coração em sintonia com as vibrações do espaço. Assim, a obra convida à contemplação da interdependência e à percepção de que estamos todos conectados por energias invisíveis.
Esse conceito explora a relação entre corpo, energia e conexão, transformando o espaço em uma experiência introspectiva e sensorial cheia de amor e afeto.